domingo, 26 de fevereiro de 2012

I scream, You scream, Everybody Icecream

Round & Round She Goes (Lindo Time Lapse, Relâmpagos & Aurora Boreal)


 Time lapse sequences of photographs taken by the crew of expeditions 28 & 29 onboard the International Space Station from August to October, 2011, who to my knowledge shot these pictures at an altitude of around 350 km. All credit goes to them. HD, refurbished, smoothed, retimed, denoised, deflickered, cut, etc. All in all I tried to keep the looks of the material as original as possible, avoided adjusting the colors and the like, since in my opinion the original footage itself already has an almost surreal and aestethical visual nature. de Image Courtesy of the Image Science & Analysis Laboratory, NASA Johnson Space Center, The Gateway to Astronaut Photography of Earth eol.jsc.nasa.gov Editing: Michael König | koenigm.com Shooting locations in order of appearance: 1. Aurora Borealis Pass over the United States at Night 2. Aurora Borealis and eastern United States at Night 3. Aurora Australis from Madagascar to southwest of Australia 4. Aurora Australis south of Australia 5. Northwest coast of United States to Central South America at Night 6. Aurora Australis from the Southern to the Northern Pacific Ocean 7. Halfway around the World 8. Night Pass over Central Africa and the Middle East 9. Evening Pass over the Sahara Desert and the Middle East 10. Pass over Canada and Central United States at Night 11. Pass over Southern California to Hudson Bay 12. Islands in the Philippine Sea at Night 13. Pass over Eastern Asia to Philippine Sea and Guam 14. Views of the Mideast at Night 15. Night Pass over Mediterranean Sea 16. Aurora Borealis and the United States at Night 17. Aurora Australis over Indian Ocean 18. Eastern Europe to Southeastern Asia at Night

The Black Hills Are Not For Sale



The Black Hills (named after their dark appearance from a distance) are a small, isolated mountain range rising from the Great Plains of North America in western South Dakota. In November 2011, Shepard Fairey and his team created a huge mural in Los Angeles to call attention on the many problems of the native’s reservation…
We worked together with Shepard Fairey over the next several months to collaborate and bring something to the streets of Los Angeles. With help from Miguel of La Barracuda this 20×60 wall on Melrose Ave at Fairfax was secured. What you see here is the culmination of the tireless efforts of Aaron Huey and Shepard Fairey.



The result, a classical Fairey styled mural, including the slogan The Black Hills Are Not For Sale is not just an impressive piece of art, but also a critical political statement. I like those combinations!

Dutch Wife

Directed, Aniated and Music by: Jesse Kanda

Om Unit - Naiad

 

EyesDown (Drum Machine Remix) official video

Very tight schedule. But it worked out and I present a little look into the parallel universes of synthetic and organic inspiration. As usual more questions than answers....

Directed and Animated by Anthony Francisco Schepperd
Copyright NinjaTune Records 2012
 EyesDown by Bonobo Remix by Machine Drum

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Vita ex Musica (2004)


Directors: Antoine Dekerle, Léandre Lagrange
Writers: Azad Lusbaronian, Antoine Dekerle
Title: Vita Ex Musica
Software: Maya
Country: France
Duration:  9 min.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Steven Spazuk


A ideia de expor uma tela ao fogo e tentar controlar a marca da fuligem deixada na superfície, Steven Spazuk dedicou-se ao método de corpo e alma.


Anjos Caídos (1995) Kar Wai Wong







"A estrada não é longa. Sei que logo descerei da moto. Mas estou sentindo tanto calor agora...", narra uma das personagens principais ao fim de Anjos Caídos, quinto filme de longa-metragem de Wong Kar-wai. Essa fala, contudo, pode ser a chave para a compreensão de toda a sua obra, baseada no instante, no elemento fugaz do tempo, da impossibilidade de permanência de qualquer coisa. Não por acaso, os fins são sempre recorrentes em seus filmes: os fins de relacionamento, as mortes, as viagens... tudo que denota movimento. E uma tal visão de mundo pede obrigatoriamente essa estética apressada, artificial, da beleza superficial, que já foi tantas vezes interpretada como esteticismo vazio por vários críticos. O cinema de Wong repousa, ao contrário, numa lógica da incompletude (o que é muito diferente de vazio), numa forte tentativa de agarrar o mundo com os pés, ou de tentar prender um pouco d'água com as mãos. Tudo sempre no fim escapa.
A imagem mais recorrente do filme também explica muito da arte de seu director. É uma imagem de exterior, feita a poucos metros da casa de um dos personagens. Do lado esquerdo da tela, vemos a janela de um quarto (um quarto onde não se realiza um amor desejado); do lado direito, a vista da janela, que dá para um trem bala que, do alto, atravessa a cidade, a toda velocidade. Os personagens de Wong são como esse trem-bala; só que a cidade eles têm que cruzar por baixo, e é isso que causa todos os problemas. Eles não têm começo nem fim, estão sempre em pleno momento, obrigados a viverem nele, desgarrados obrigatoriamente de qualquer raiz ou fim a alcançar. É o sentimento de toda uma geração da qual Wong Kar-wai é o único representante no atual cenário do cinema contemporâneo.
Anjos Caídos se estrutura a partir da vida de quatro personagens, que compartilham suas emoções com os espectadores através de uma voz off que isenta Wong de realizar imagens naturalistas. Sim, não estamos no terreno do verossímil – não, pelo menos, no verossímil comum dos filmes de ficção. O director se dá uma liberdade (ajudado pela hábil mão de Christopher Doyle, diretor de fotografia) que poucos cineastas podem se dar; usa filtros estranhos, películas de outra sensibilidade, fast-forwards, câmara lenta, luz estourada, vídeo, etc. A fugacidade dos personagens é acompanhada pela fugacidade das imagens. O filme se abre com a apresentação do personagem de Leon Lau, um matador de aluguel que gosta de ter essa profissão porque ele não precisa fazer decisão alguma. Ele tem uma espécie de secretária/administradora (interpretada pela ex-miss Michelle Reis) que, apesar de trabalhar com ele por exatos 155 dias, só o viu uma vez ou duas. Num outro canto da cidade de Hong Kong, Ho, um jovem desempregado (Takeshi Kaneshiro), que ficara mudo ao comer um abacaxi enlatado que havia passado da validade, arromba a porta de lojas à noite para dar uma de vendedor. Ele acaba encontrando (e se apaixonando) em uma de suas perambulações uma mulher que vive ao telefone xingando uma tal loura que teria lhe roubado o namorado. E é uma loura – coincidência? –, histérica e espevitada, que acaba conhecendo e tendo um caso com o personagem do matador. São essas quatro figuras os anjos caídos que nos revelam as suas intimidades através dessas vozes off que estruturam a narrativa do filme.
Esse relato das experiências finitas e do desencontro dos sentimentos se revela sobretudo nos momentos em que os personagens estão sozinhos diante da câmara. A administradora é apaixonada pelo matador, mas este não quer se prender a nada. Num encontro marcado, ele chega antes no local e pede ao barman que entregue a ela uma moeda e lhe diga um número. Essa será a chave, mais tarde, para uma mensagem que ele dá a ela. Quando ela chega no bar, digita o número na jukebox para escutar uma música em que a cantora Shirley Kwan entoa lânguida e docemente a frase "esqueça-o". A música – sempre entre o cool e o abertamente melodramático, como todas as suas trilhas sonoras – dominará o filme com a sua declaração de desesperança. Ela será tocada mais algumas vezes até o fim do filme.
Se o fim de uma possibilidade se apresenta com força no relato de Anjos Caídos, o fim da vida também exerce um papel incisivo: o mudinho Ho filma, num dia, o seu pai fazendo comida. Essa fita será motivos de riso do pai, mas dias depois ela transforma-se em única lembrança do filho: o pai morre e o único recurso do filho é observar aquelas imagens, voltar a fita, corrê-la continuamente, o que dá à imagem do pai uma deformação (aumentada pela baixa resolução de uma filmagem em vídeo comum) correspondente ao sentimento da cena. A saída de Wong para filmar a cena não poderia ser mais bela: ele nega o contracampo ao espectador, ele não mostra em nenhum momento o semblante do filho que assiste a essas imagens. Só vemos a imagem do vídeo, entre rewinds e forwards, é sabemos simplesmente pela força do momento criado por Wong que Ho está chorando.
Todas essas quatro vidas que aparecem diante da tela são as vidas de anjos caídos, ou seja, daqueles seres perfeitos, puros, que entretanto uma vez caíram na tentação de desejar algo que não poderiam ter. E, de fato, cada um se apresenta em sua mitomania, em seu desejo de concretização de uma felicidade estável, imutável (um ideal platônico de contemplação da idéia, talvez). Mas eles caem; isso quer dizer que eles terão que tentar procurar a felicidade como elemento fugaz de existência, acontecendo mais como momento do que como estado, existindo apenas no movimento de sua realização: a felicidade só reside no instante. E é essa toda a disposição do cinema de Wong Kar-wai: filmar esse instante da fugacidade, esse instante que deve ser embelezado ao cúmulo para que se conquiste um quinhão de felicidade; por isso essa necessidade fragmentada, cheia de efeitos anti-realistas, essa beleza posada, artificial e superficial que se assemelha ao iconismo do videoclip (mas que ao mesmo tempo serve de chave para desvendá-lo enquanto imagem-fetiche), esses cortes bruscos, essas quebras de continuidade, esses ângulos incomuns. Todos esses efeitos, toda essa arte é a forma que Wong tem de traduzir em cinema a beleza do momento. E até agora, seu cinema vem conseguindo.

Ruy Gardnier

Clicar na imagem para trailer IMDB:

Burial Kindred (2012) EP



Label / Hyperdub 
Released / February 2012
Style / UK Garage, Dubstep, Electronica

For a producer so revered in club music circles, Burial has spent his entire career at a remove from the scene and the dance. It could very well be the reason for his music's longevity in the face of shifting trends: Burial isn't about what's happening right now or what's tipped to be next but about what happened, whether it's the music ringing in your ears from the night before or the longstanding source of your chronic tinnitus. Loving Burial doesn't mean you have to stay utterly current on the UK's every machination or microtrend. But if you've ever loved music—if the club has ever meant more to you than a night out, a handful of drugs and a face-melting drop—then Burial probably rings true: his music is about loving music. On the handful of singles and two classic albums he's released through Hyperdub, the formerly anonymous producer has placed that love of music in the context of deep loss: from HDB001 through to last year's seemingly out-of-nowhere Street Halo EP, a generation of heads heard that nameless rave—the archetype that's long been the itch in Burial's subconscious—drift ever onward toward its vanishing point. That drift stops with Kindred, Burial's striking new record: if only for one moment, that thing that seemed gone forever is present. It's almost certainly the producer's most ambitious and most vital work since Untrue. "Kindred" opens in the midst of a rainstorm that's plenty familiar to longtime Burial listeners—mournful chords against the sizzle of wet pavement. But we quickly realize those crashes aren't thunder: the whole city is shaking. The groove that Burial's still-unmatched drums and blown-out bass fall into pounces angrily at first, but the angelic voice that swoops in knocks the dissonance right out of the arrangement, even if just temporarily. At well over 11 minutes, "Kindred" is epic by almost any definition. But for a producer whose work is notable for its intimacy, the track finds Burial in a balancing act, embracing compositional enormity while still making you feel whispered to. "Loner" puts us as close to the floor as Burial ever has, even if we seem to be viewing things through cataracts. Where "Street Halo" similarly explored 4/4 beats, "Loner" exudes an agitated palpability that sets it apart. By "Ashtray Wasp," another 11-minute-plus excursion, we feel that presence begin to evaporate, those lonely, all-too-real streets once again encroaching on euphoria. The EP ends with the same distant booms and crackles that signaled its entrance, leaving us as forlorn and lost as Burial ever has. But the mourning is more tangible this time, as if instead of sharing a feeling, he's broken off a piece of what no longer is.

Words / Jordan Rothlein                               

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Showreel Ricardo Leandro 2011



Showreel Ricardo Leandro 2011
 Music: Hunting Bears by Radiohead This work is licensed under a Creative Commons License.
 Copyright © 2011, [Ricardo Leandro]. All rights reserved

Black Asteroid



Black Asteroid is the brainchild of Bryan Black. You should know him as the guy behind Motor. He decided to start a new project by the name of Black Asteroid, to showcase an exciting new sound and to re-capture the techno world once more. It was released on Chris Liebing’s CLR label! And he had to say this about it:

Pi (1998) Darren Aronofsky





SINOPSE

Em plena Manhattan vive Max (Sean Gullette), um jovem gênio da matemática e computação que vive escondido da luz do sol, que lhe dá constantes dores de cabeça, e evita o contato com outras pessoas. Max conseguiu construir um supercomputador que lhe permitiu descobrir o número completo do pi, o que fez ainda com que compreendesse toda a existência da vida na Terra, já que percebeu que todos os eventos se repetiam após um determinado espaço de tempo. Com isso Max pôde adivinhar o que viria a acontecer no mercado da bolsa de valores, já que conhecia as tendências que se repetiriam, e passa a ser cobiçado por representantes de Wall Street e também por uma seita que busca decifrar os mistérios da matemática.

Diretor: Darren Aronofsky
Áudio: Inglês
Duração: 85 min.

Clicar na imagem para trailer IMDB:

Imagem Do Outro Lado

Uma diferente perspectiva de razões sem verdade, nem vértices azuis no céu escuro, com razões iguais à diferença de hábitos semelhantes.